Todos os dias lemos os jornais e todos os dias acabamos por ficar indiferentes ao inúmeros "rol" de notícias que caracterizam os conflitos internacionais de hoje em dia. Os EUA pretendem utilizar "drones" na Siria, o Reino Unido foi ultrapassado pela China na produção de armamento, o renascer da Rússia no pós-guerra fria, tornado-se uma potência nuclear... Enfim, nada de mais, tudo do mesmo não é? Pois a mim está a fazer-me alguma confusão isto tudo, será possível que ninguém na Europa está a reparar no que é que isto pode dar? Vamos lá analisar de uma forma muito rápida, após a 2ª Guerra Mundial o conceito de guerra transformou-se seriamente; o que antes regia a relação entre Estados era a quantidade de armamento que cada um possui (de uma forma demasiado abrangente), hoje em dia, o conceito de relação internacional tem por bases acordos inter-países inspirados em interesses económicos.
Resultado: Ah e tal, como já ninguém quer saber de conflitos, vamos lá vender todos os armamentos que temos (como é o caso de Portugal que está a vender F16). Ora quem é que são os compradores interessados nestes produtos, todos os países que se encontram ou podem encontrar com guerras internas (Síria Afeganistão, Líbia, Egipto), ou seja, basicamente estamos a desarmar os países baseados em regimes democráticos e que por inerência são apologista das Paz, para encher os paióis dos países extremistas e beligerantes, cuja única forma de política que reconhecem é a força, a subversão e a repressão. Ah e também por acaso não acham piada nenhuma ao conceito Europeu... Enfim, a sorte é que as nossas torres gémeas são relativamente baixas, senão poderia-mo-nos arriscar seriamente!
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