segunda-feira, 25 de março de 2013

3º Guerra Mundial?

Será possível uma 3ª Guerra Mundial? Ou melhor, a questão certa será: Será possível chegarmos ao ponto de entrar sequer em guerra?
A última grande guerra que supostamente veio acabar com todas as guerras ocorreu há cerca de 68 anos e terminou de tal forma que, todos os países envolvidos decidiram ser mais "responsáveis" na utilização da força.
A capacidade nuclear que foi desenvolvida durante a 2ª Guerra veio criar um fiel na balança dos conflitos internacionais (de acordo com alguns teóricos) e tornou-se de tal forma preocupante, que permitiu a manutenção de uma crise bipolar (USA / URSS) sem que nunca houvesse de facto uma acção ofensiva comprovada e declarada.


Os tempos passaram, mudaram e novas teorias surgiram. Vários são os especialistas que declaram em voz alta que o conceito de guerra foi nitidamente alterado. A chamada guerra tradicional desapareceu (supostamente) e o mundo passaria agora a ser mais consciente nas relações que seriam criadas e desenvolvidas.
Até que... após uma data de anos de ameaças e conflitos entre a Coreia do Norte e a Coreia do Sul, os Estados Unidos assinam um acordo com a Coreia do Sul que torna obrigatório o envolvimento militar em qualquer caso de provocação.
A questão da protecção mútua não me preocupa, aliás, toda a organização da NATO assenta sobre esse princípio. A questão que nos pode levar a pensar qual o futuro da Europa e dos países aliados é precisamente a seguinte: De que forma irão os Estados Unidos intervir e qual será efectivamente o campo de batalha.
Esta questão faz curiosamente recordar os tempos anteriores à 2º Guerra, altura da ascensão de Hitler em que Portugal assumiu uma postura neutral devido à proximidade de ameaça de Espanha apoiada pela Alemanha NAZI. A decisão significou muito provavelmente a continuidade da independência de Portugal, mas será que nos tempos de hoje, face à desvalorização geo-estratégica associada a Portugal perante o interesse norte-americano, continuaríamos a ser um dos poucos beneficiados?
Mais uma vez a questão da desmilitarização preocupa-me, ainda mais com um aparente retorno aos antigos conceitos da guerra clássica (nação contra nação).


Sem comentários:

Enviar um comentário